Estas são cinco mulheres ucranianas que marcaram a história do seu país, e que provavelmente não conheces.
A Rússia começou ontem a invadir a Ucrânia com ataques a várias cidades, marcando o início de uma guerra.
Perante a situação delicada em que se encontra a Ucrânia, relembramos 5 mulheres que enriqueceram a história do país.
Lina Kostenko (1930- )
Agora com 91 anos, Lina Kostenko é uma famosa poetisa contemporânea. Durante alguns anos o seu trabalho permaneceu na sombra por ter participado em movimentos contra o regime totalitário da altura. Agora, já publicado, sabe-se que a poetisa escreveu vários poemas, mas o seu bestseller é o ‘Notes of a Ukranian Madman’.
Maria Prymachenko (1909 – 1997)
Maria era uma artista e o seu trabalho é reconhecido mundialmente. Os seus quadros são característicos por serem coloridos e alegres. Teve arte exibida emParis, Praga, Varsóvia, Montreal, e outras cidades. Viveu toda a sua vida de forma modesta na região de Kiev. A artista tem uma curiosidade – apesar de ser destra, pintou todas as suas obras com a mão esquerda.
Lesya Ukrayinka (1871 – 1913)
Foi escritora, poetisa, interprete e ativista. Dedicou a sua vida maioritariamente à literatura, mas sofreu com a tuberculose sendo obrigada a passar muito tempo acamada. No entanto, isto não a impediu de inspirar multidões com os seus textos e teve um papel ativo no movimento nacional ucraniano.
Nataliya Polonska-Vasylenko (1884 – 1973)
Foi uma das representantes da escola estatal em historiografia ucraniana e autora de cerca de 200 artigos académicos sobre a história de Zaporizhzhya e do sul da Ucrânia. O seu contributo com estudos arqueológicos foi uma grande fonte para a pesquisa histórica ucraniana. Foi membro ativo da Sociedade Científica Shevchenko, na Academia das Ciências Livres Ucranianas e da Academia Internacional das Ciências em Paris e professora da Universidade Livre Ucraniana em Praga e Munique.
Olga Kobylianska (1863 – 1942)
Olga foi escritora e teve um papel importante no movimento feminista na Ucrânia. Através dos seus romances e histórias contou os problemas da sua geração. Foi das primeiras a avançar com ideias feministas na literatura e a discutir o tema da emancipação feminina. Hoje em dia é possível visitar a casa onde viveu, em Chernivtsi, que foi convertida a um museu.