Os cinco melhores e piores alimentos para a saúde do planeta

A massiva produção de alimentos é uma das causas do aquecimento global. Aprende quais os alimentos que mais prejudicam o ambiente.

A grande produção de alimentos para responder às necessidades da população traduz-se numa pressão sobre os recursos naturais, como o solo ou a água, que está em risco de escassez para 17% dos europeus até 2050, segundo uma análise feita pela Word Wide Fund for Nature.

Vê, abaixo, os alimentos que menos e mais prejudicam o planeta:

Bons:

A produção de meio quilo de cogumelos tem uma taxa de emissão de dióxido de carbono extremamente baixa. Requerem muito menos água e energia, comparando com a maioria das outras culturas agrícolas.

Os cereais e os grãos, como o trigo e o centeio, têm uma baixa emissão de gases com efeito estufa. Normalmente, os produtos de origem vegetal emitem cerca de 10 a 50 vezes menos gases, comparativamente com os produtos de origem animal.

As algas são plantas ricas em nutrientes e são responsáveis por metade de toda a produção de oxigénio do planeta. Não requerem pesticidas ou fertilizantes e são capazes de crescer em vastas áreas do oceano. E ainda podem ser colhidas durante todo o ano.

Os feijões e outras leguminosas, como as lentilhas, as ervilhas e o grão-de-bico, são capazes de converter o nitrogénio no ar e “fixá-lo”, de forma a poder ser usado por outras plantas.

Os vegetais de folhas, como as couves, os espinafres e a rúcula, são dos alimentos ecologicamente mais corretos e sustentáveis que existem. Estes vegetais podem ser produzidos em grandes quantidades através de recursos mínimos.

Maus:

As carnes vermelhas encontram-se no topo da lista no que toca à pegada de carbono e aos efeitos prejudiciais para o meio ambiente. A produção de um quilo de carne bovina emite 60 quilos de gases com efeito estufa e requer mais de 3400 litros de água.

A produção de queijo está imediatamente abaixo da carne vermelha, como um dos piores alimentos para o meio ambiente. O queijo depende de vacas leiteiras que, por sua vez, libertam grandes quantidades de metano, um gás com um impacto no aquecimento global 25 vezes maior do que o dióxido de carbono.

Segundo um estudo do “World Economic Forum”, a indústria do chocolate comercial está a reduzir as florestas tropicais. Emitem níveis significativos de dióxido de carbono na atmosfera e desmatam áreas virgens para cultivarem grãos de cacau. Além disso, a maioria das barras de chocolate é feita com açúcar e leite, dois alimentos igualmente prejudiciais ao ambiente.

Muitas das frutas e vegetais consumidos são normalmente cultivados, colhidos e importados fora do país onde são consumidos. Estes produtos, cultivados internacionalmente, contribuem de forma significativa para o aumento das milhas alimentares e, consequentemente, para o aumento das emissões de gases prejudiciais ao ambiente.

A produção de café emite 17 quilos de dióxido de carbono por cada quilo. Estas emissões são causadas pelo tipo de agricultura e pela embalagem do produto.