Tudo o que é demais enjoa… e neste caso prejudica. Entre o sal e o açúcar, qual é pior para a nossa saúde?

Quando consumidos em demasia, ambos são prejudiciais. No entanto, ao avaliar as propriedades de cada um, conseguimos descobrir qual é que temos de consumir em menor quantidade.

Comecemos pelo sal. Em relação ao peso, este pode aumentar o risco de obesidade em 26% se excedermos a dose diária recomendada pela Organização Mundial de Saúde, que é de 5 gramas. Exceder o consumo diário recomendado é comum entre os portugueses, mas fazê-lo resulta num maior risco de doenças crónicas nomeadamente a hipertensão, acidente cardiovascular cerebral, doença coronária e obesidade. Se bem que, uma ingestão saudável faz com que funcionemos melhor porque mantém a pressão sanguínea adequada, e a carência de sal impede-nos de construir massa muscular, quando exercitamos.

Em relação ao açúcar observamos que aumenta em 54% o risco de excesso de peso em pessoas que confiam 10% da sua energia diária ao açúcar. O consumo de açúcar em excesso resulta em acne, cáries dentárias, diabetes, insónias e pode mesmo aumentar a pressão arterial e o risco de doença cardíaca – mesmo sem excesso de peso. Tal como no sal, também observamos que tem alguns pontos a seu favor (quando consumido equilibradamente). Comer algo doce antes de fazer exercícios inibe o desenvolvimento muscular e pode ser útil durante o dia a dia – ingerir algo com açúcar como um batido com glucose e frutose repõe a energia e aumenta o nosso dinamismo ao longo do dia.

Apesar de ambos terem pontos positivos e negativos, temos de confiar mais no sal que no açúcar – este aponta mais riscos para a nossa saúde.